Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
Add filters








Year range
1.
Fractal rev. psicol ; 30(3): 302-309, set.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-975391

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo questionar, a partir da leitura de Emílio, ou Da Educação, de Rousseau, como é que os conceitos de agenciamento e devir possibilitam pensar uma delimitação da infância que inscreve processos de subjetivação na forma como adultos e crianças se relacionam, e como é que esses processos ainda nos acompanham na contemporaneidade. Questiona-se como é que a operacionalização do agenciamento, coletivo e múltiplo, mas também individual e particular, UMA-CRIANÇA-DEVIR-ADULTO, tem no seu interior um adulto por vir que, na multiplicidade constitutiva do que foi o seu "estar-a-ser-criança" incorpore o "governo de si". Metodologicamente, dialoga-se com a obra de Rousseau a partir dos conceitos referidos anteriormente e procura-se traçar uma genealogia de uma ideia possível de criança que ainda hoje se mantém atual. Conclui-se deixando em aberto a possibilidade de a infância constituir um tempo e um espaço que valorize o "estar-a-ser-criança" (descobrir, brincar, questionar), conscientes de que existe tempo para concluir o projeto "uma criança devir adulto".


This article aims to analyze, from the reading of Rousseau's Emile, or On Education, how the concepts of agency and becoming allow us to think about delimitation of childhood that has inside subjectivation processes of how adults and children relate between each other and how these processes are visible in contemporary times. This work questions how is the operationalization of an agency, collective and multiple, but also individual and particular, A-CHILD-BECOMING-ADULT. It has in its interior an adult to be that, in the constitutive multiplicity of what was previously its "being-a-child" and in its present individuality, incorporates "self-government". Methodologically, this paper dialogue with Rousseau works from the concepts mention earlier and try to express a genealogy of a possible idea of what a child is in nowadays. We conclude by leaving open the possibility of childhood to be a time and a space that enhances the "being-a-child" (discover, play, questioning), aware that there is time to complete the project "a child becoming an adult".


Subject(s)
Child , Education , Literature
2.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 24(2): 447-464, abr.-jun. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-840700

ABSTRACT

Resumo Há dicotomias consolidadas na historiografia das ciências que impedem um melhor desenvolvimento das pesquisas. As rupturas mental-material, sujeito-objeto e natureza-sociedade são os obstáculos. Há ainda o embaraço do conflito entre o relativismo e o realismo que acirra essas dicotomias e nelas se fundamenta. O objetivo deste artigo é enfrentar essas querelas e delas se desfazer, ultrapassando-as. A solução apresentada é a consideração do agenciamento das coisas materiais ao lado da ação dos sujeitos humanos. Um estorvo a essa proposta é a orientação de Latour que simula esse resultado por meio de uma retórica hilozoísta. Mostra-se aqui uma alternativa a Latour, desprovida de qualquer animismo, que evidencia a maneira concreta como a agência material dos objetos participa do fazer científico ao lado dos humanos.


Abstract In the historiography of the sciences there are consolidated dichotomies that can hinder better research. Fissures include mental-material, subject-object and nature-society, and the bitter conflict between relativism and realism that draws on these dichotomies and can block research. The aim of this article is to tackle these disputes, to unravel them and to move on. The proposed solution is to give consideration to the agency of material things alongside the actions of human subjects. One obstacle is presented by Latour who simulates this result by means of hylozoistic rhetoric. Here, an alternative to Latour is presented, containing no elements of animism, which gives evidence of the concrete way in which the material agency of objects participates in the doing of science, alongside humans.


Subject(s)
Science/history , Historiography , Societies , Nature
3.
Psicol. soc. (Online) ; 27(1): 24-34, Jan-Apr/2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-736099

ABSTRACT

Este artigo procura apresentar os conceitos de agenciamento e phylum maquínico, concebidos por Gilles Deleuze e Felix Guattari, para sublinhar o silício dentro do agenciamento contemporâneo homem-natureza. O silício (Si), matéria de destaque da microeletrônica, torna-se matéria expressiva de uma ética e de uma estética próprias. Com o objetivo de cartografar as forças que se colocam em ação em alguns agenciamentos homem-silício, busca criar uma imagem-pensamento tributária de uma estética do silício, que exprime um modo de existência. Neste trajeto, estão cartografadas algumas linhas de sustentação de uma sociedade de controle e outras linhas que agem em ruptura com a mesma. Com a arte, na idade da informatização planetária, vislumbram-se linhas orientadas a uma nova processualidade criativa e singularizante, capazes de promover mudanças nos posicionamentos do homem por uma vida portadora de certos valores estéticos...


Este artículo presenta los conceptos de agenciamiento y phylum maquínico, concebidos por Gilles Deleuze y Felix Guattari, para subrayar el silicio dentro del agenciamiento contemporáneo hombre-naturaleza. El silicio (Si), resalte el campo de la microelectrónica, se convierte en materia expresiva de una ética y de una estética propias. Con el propósito de cartografiar las fuerzas que se ponen a la acción en algunos agenciamientos hombre-silicio, busca crear una imagen-pensamiento tributaria de una estética del silicio, que expresa un modo de existencia. En este camino, se asignan algunas líneas de sostentación de una sociedad de control y otras líneas que actúan en ruptura de la misma. Con el arte, a la edad de informatización planetaria, se vislumbran líneas orientadas a una nueva procesualidad creativa y singularizante, capaces de promover cambios en los posicionamientos del hombre por una vida portadora de ciertos valores estéticos...


In this article we introduce the concepts of arrangement and machinic phylum, created by Gilles Deleuze and Felix Guattari, to underline the silicon inside the contemporary arrangement Man-Nature. Silicon (Si), the highlight of microelectronics, becomes expressive subject of an ethics and an aesthetic. In order to map the forces in action in some arrangements Man-Silicon, we seek to create a thought-image of a silicon aesthetic, which expresses a mode of existence. In this way, we map a few support lines of a control society and others which act in breach with that. With art, at the age of planetary computerization, we find lines oriented to a new creative and singularity process, able to promote changes in man's positions, toward to another mode of existence carried with some aesthetic values...


Subject(s)
Humans , Esthetics , Psychology, Social , Science, Technology and Society , Silicon/history , Social Behavior/history , Microcomputers , Optical Devices
4.
Rev. lasallista investig ; 11(1)ene. 2014.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1536424

ABSTRACT

El presente artículo reflexiona en torno a la idea de vida (Bios) conforme a constituciones de carácter o comportamiento (Ethos) hasta determinar escenarios de actividad vital (entornos) que garantizan la expansión a las construcciones simbólicas desde las que nos reconocemos como humanos. Nuestro marco de acción será, pues, una evaluación de contextos de carácter filosófico-científico en los que la preocupación bioética es latente, siguiendo las dinámicas reveladoras del pensamiento sistémico que ha ido estableciéndose en la academia desde hace más de 50 años, haciendo frente a los modelos mecanicistas que sobreviven a gran escala, gracias a los intereses tecno-económicos de la actualidad. El modelo sistémico nos será útil para revisar la idea de lo vivo (Bios) en consonancia con el carácter de apropiación del entorno según un perímetro de acción que define a un tiempo el comportamiento (ethos) y el territorio (topos/oikos), con lo cual puede definirse el ecosistema. Para ello recorreremos las tesis sobre la individuación, de Gilbert Simondon, y sobre el agenciamiento de Gilles Deleuze.


This article reflects about the idea of life (Bios) according to character or behavior constitutions (Ethos) determining vital activity scenarios (environments) that guarantee the expansion of the symbolic contstructions from which we recognize ourselves as humans. Our action framework will be, then, an evaluation of phylosofical-scientific contexts in which the bioethical concern is latent, following the dynamics that reveal the systemic thinking that has been being established in the academic scenarios for more than 50 years, facing the mechanist models that survive at a big scale thanks to the current techno-economic interests. The systemic model will be useful to revise the idea of the living (Bios) in consonance with the character of environment appropriation according to an action perimeter that defines, simultaneously, the behavior (ethos) and the territory (topos/oikos) with which the eciosystem can be defined. For this exercise, we will travel throughout the theses about individuation, by Gilbert Simondon, and about agencement, by Gilles Deleuze.


O presente artigo reflexiona em torno da ideia de vida (Bios) conforme a constituições de caráter ou comportamento (Ethos) até determinar palcos de atividade vital (entorno) que garantem a expansão às construções simbólicas desde as que nos reconhecemos como humanos. Nosso marco de ação será, pois, uma avaliação de contextos de caráter filosófico-cientista nos que a preocupação bioética é latente, seguindo as dinâmicas reveladoras do pensamento sistémico que foi estabelecendo-se na academia desde faz mais de 50 anos, defrontando aos modelos mecanicistas que sobrevivem a grande escala, graças aos interesses tecno-econômicos da atualidade. O modelo sistémico nos será útil para revisar a ideia do vivo (Bios) em consonância com o caráter de apropriação do meio segundo um perímetro de ação que define a um tempo o comporta-mento (ethos) e o território (topos/oikos), com o qual pode definir-se o ecossistema. Para isso percorreremos as teses sobre a individuação, de Gilbert Simondon, e sobre o agenciamento de Gilles Deleuze.

5.
Psicol. soc. (Online) ; 25(3): 510-518, 2013.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-699151

ABSTRACT

El objetivo de este escrito es articular epistemológicamente las enseñanzas clínicas de Donald Winnicott y el pensamiento filosófico de Félix Guattari y Gilles Deleuze. Aborda específicamente los puntos de intercepción entre el concepto de lo transicional y el de agenciamiento maquínico, con base en la hipótesis de trabajo sobre una referencia común al problema de la producción transitiva de signos, que se despliega en medio de un mismo plano de inmanencia, en el que operan compositivamente una multiplicidad de elementos para la formación consistente de sistemas acentrados y mutables. Para este ejercicio se recurre especialmente al artículo del psicoanalista inglés: "Objetos transicionales y fenómenos transicionales" (1951/2008b), publicado en la edición póstuma de La Realidad y el Jugar (1971/2008a), así como al escrito de los filósofos franceses: "Rizoma", editado en Mil Mesetas (1980/2006).


O objetivo deste trabalho é articular epistemologicamente os ensinos clínicos de Donald Winnicott e pensamento filosófico de Gilles Deleuze e Felix Guattari . Aborda especificamente os pontos de intersecção entre o conceito do transicional e o agenciamento maquínico, com base na hipótese de trabalho de uma referência comum para o problema da produção transitiva de sinais, que se desdobra em meio a um mesmo plano de imanência, no qual operam compositivamente uma multiplicidade de elementos para a formação consistente de sistemas acentrados e mutáveis ​​. Para este exercício, se recorre especialmente ao artigo do psicanalista inglês: "objetos transicionais e fenômenos transicionais" ( 1951/2008b ) , publicado na edição póstuma de Realidade e Jogo ( 1971/2008a ), bem como ao escrito dos filósofos franceses " Rizoma " , publicado em Mil Platôs (1980 /2006).


The purpose of this paper is to epistemologically articulate the clinics teachings of Donald Winnicott and philosophical thought of Felix Guattari and Gilles Deleuze. It specifically addresses the points of interception between the concept of the transitional and the machinic assemblage, based on the working hypothesis of a common reference to the transitive production of signs, that unfolds in the midst of one plane of immanence in which operate compositionally a multiplicity of elements for consistent training ofuncentered and mutable systems. For this exercise are used especially the article of english psychoanalyst ®Transitional objects and transitional phenomenas¼ (1951/2008b), published in the posthumous edition of Playing and Reality (1971/2008a), and the text of french philosophers: ®Rhizome¼, published in A Thousand Plateaus (1980/2006).


Subject(s)
Humans , Knowledge , Psychoanalysis
6.
Rev. bras. ciênc. esporte ; 33(1): 37-50, mar. 2011.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-598510

ABSTRACT

La investigación aspiró a conocer la contribución de la educación física escolar en la construcción de la corporeidad infantil en el contexto europeo. La metodología construccionista (Guba; Lincoln, 1994) y el estudio etnográfico (Denzin, 1997) sirvieron para narrar historias que reflejaron los rasgos principales de los modos de producción de corporeidades del centro educativo investigado. Los resultados indican que la educación física escolar promueve la exclusión de corporeidades que, por su capacidad de acción, se identifican con posiciones y modelos distintos de los impuestos por la escuela y que la práctica pedagógica corporal no reconoce los proyectos alternativos que los sujetos construyen en los márgenes de los discursos y las prácticas escolares dominantes.


This study aims to discover contributions made by physical education in schools towards the construction of children's corporeity in the contemporary European context. Constructivist methodologies (Guba, Lincoln, 1994) and ethnographic studies (Denzin, 1997) were used in order to narrate stories showing the main modes of corporeity production in a particular educational center where our research was conducted. Our results suggest that physical education in school excludes corporeities that use their capacity for action to adopt models and positions that are often different from those advocated by education theory. The study argues that current pedagogical corporal practices fail to acknowledge alternative projects that subjects manage to build in the margins of mainstream school discourses and customs.


A investigação tem como objetivo conhecer a contribuição da educação física escolar na construção da corporeidade infantil no contexto europeu. A metodologia construccionista (Guba; Lincoln, 1994) e o estudo etnográfico (Denzin, 1997) serviram para narrar histórias que refletiram as principais características dos modos de produção de corporeidades do centro educativo investigado. Os resultados indicam que a educação física escolar promove a exclusão de corporeidades que, por sua capacidade de ação, se identificam com posições e modelos distintos impostos pela escola e que a prática pedagógica corporal não reconhece os projetos alternativos que os sujeitos constroem a margem dos discursos e práticas escolares dominantes.

7.
Estud. pesqui. psicol. (Impr.) ; 9(2): 408-424, set. 2009.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-531126

ABSTRACT

O presente artigo tem como finalidade discutir a temática da produção de subjetividade a partir dos escritos do pensador francês Félix Guattari. Para tanto lançamos mão de uma leitura crítico-interpretativa de seus textos e de alguns de seus comentadores e colaboradores, iniciando a discussão pelos aportes que nos conduza à delimitação do conceito de produção de subjetividade. Discorremos sobre como a subjetividade foi percebida na tradição platônico-hegeliana em contraponto com a visão empirista, através da leitura de Gilles Deleuze da obra de David Hume. Para melhor compreensão dos processos de subjetivação na contemporaneidade, tomamos as noções de máquina e de Agenciamento Coletivo de Enunciação, problematizando a dinâmica dos processos de assujeitamento e singularização da subjetividade no contexto do Capitalismo Mundial Integrado.


This article aims to serve as an introduction to the theme of the production of subjectivity from the writings of French thinker Felix Guattari. For both launched hand of a critical-reading of their interpretative texts and some of its commentators and employees, starting the discussion of the issue of subjectivity seeking contributions for a better definition of a conceptual subjectivity that is produced. This route about the subjectivity was perceived within a tradition platonic as opposed to the empiric vision from the reading of David Hume carried out by Gilles Deleuze. Then we have wrote around the notions of machine and Agency Collective of Enunciation, theoretical constructs important for a better understanding of real processes of production of subjectivity in the context of the Integrated Global Capitalism.


Subject(s)
Humans , Capitalism
8.
Psicol. argum ; 26(53): 139-150, abr. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-527282

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo mostrar e problematizar diferentes visões de linguagem e self que criticam aquelas que defendem a linguagem como fala e um self essencialista. Para isso, serão apresentadas duas propostas alternativas para se estudar o tema. A primeira é a concepção de linguagem como agenciamento e as idéias de Nikolas Rose sobre o conceito de dobra. A segunda é a perspectiva da linguagem como narrativa da virada narrativa e o conceito de self transacional de Jerome Bruner. Tanto Rose quanto Bruner propõem conceitos de self diferentes do essencialismo do Humanismo, da Hermenêutica e da Fenomenologia a partir de visões diferentes de linguagem. Esses autores procuram diferenciar suas idéias das propriedades subjetivantes da linguagem, evitando que a subjetividade seja considerada apenas uma operação lingüística. Propriedades subjetivantes da linguagem que são usadas por outras teorias para defender um self essencialista constituído no interior da fala, onde o agente humano seria o núcleo dessas atividades de produção de sentido. A importância de outras visões de linguagem e self, como as de Rose e Bruner, está principalmente em mostrar que estas questões da subjetividade não são apenas questões internas da linguagem e que, portanto, a reinvenção de nós mesmos não é só uma questão de semântica e sintática. Por fim, proporemos chamar o self que emerge das propriedades subjetivantes da linguagem de self ficcional, para que seja estudado como um discurso que nos subjetiva e não como um self essencialista


This article aims at showing and problematizing different views of language and self that havecriticized those that advocate both language as speech and an essentialist self. To do so, twoalternative proposals have been presented to study this subject. The first one is the conception oflanguage as agency and the ideas by Nikolas Rose about the concept of fold. The second one isthe perspective of language as narrative, according to the narrative turnover, and the concept oftransactional self, according to Jerome Bruner. Both Rose and Bruner have proposed conceptsof self that are different from the essentialism proposed by Humanism, Hermeneutics andPhenomenology, considering different views of language. Those authors have attempted todifferentiate their ideas about the subjectification properties of language, thus avoiding thatsubjectivity is considered just as a linguistic operation. These subjectification properties oflanguage have been used by other theories to advocate an essentialist self constituted within thespeech, where the human agent would be the nucleus of meaning production activities. Theimportance of other views of language and self, such as those by Rose and Bruner, is mainly toshow that subjectivities issues are not just internal issues in language and that, therefore,reinvention of ourselves is not only a matter of semantics and syntax. Finally, we propose thatthe self emerging from subjectivation properties of language is called fictional self, to be studiedas a discourse that subjectifies us, rather than an essentialist self


Subject(s)
Humans , Humanism , Self Psychology , Language
9.
Imaginário ; 13(16): 129-150, 2008.
Article in English | LILACS | ID: lil-588812

ABSTRACT

This study essentially echoes emergent ethical and epistemological preoccupations with the representation of the 'other' which are manifested in ethnographic filmmaking as the reflexive, participatory and collaborative engagement with 'subjects' in producing anthropological knowledge. In particular, it examines the feasibility of so called Indigenous Media to empower native peoples and consequently questions the conceptual homogeneity which such media has been assuming. Hence, by persistently evoking the contextualisation of economic, geo-political and social dynamics paramount in the analysis of 'Indigenous Media', the postcolonial is ultimately challenged. This renders differentiating between settler and non-settler postcolonial settings crucial in evaluating the potential agency hindered in such media and understanding its altering intensities. Most significantly, it pinpoints the endurance and shifting nature of colonial power relations that mirror the hybrid condition of indigenous identity composition. Effectively, anthropological advocacy of 'pure' indigenousness is rejected in the face of multifaceted contemporary cultural forms.


Este estudo problematiza as questões éticas e epistemológicas que emergem da representação do 'outro' e que se manifestam em filmes etnográficos, como engajamento reflexivo, participativo e colaborativo com os 'sujeitos' na produção de conhecimento antropológico. Em particular, examina a viabilidade da chamada mídia indígena para dar força aos povos nativos, questionando a homogeneidade conceitual que tal mídia assume. Deste modo, recorrendo persistentemente à contextualização imperativa das dinâmicas econômicas, geopolíticas e sociais na análise da 'mídia indígena', o estado pós-colonial é finalmente questionado. Assim, faz-se crucial a diferenciação entre cenários pós-coloniais de assentados e não assentados para que se avalie o potencial de agenciamento sacrificado em tal mídia e para compreensão de suas diferentes intensidades. Mais importantemente, localiza a resistência e a natureza mutante das relações de poder coloniais que espelham a condição híbrida da composição da identidade indígena. De fato, a defesa de uma condição indígena "pura" pela antropologia é rejeitada face às multifacetadas formas culturais da contemporaneidade.


Subject(s)
Humans , Indigenous Peoples , Communications Media/ethics
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL